No filme “Sociedade dos Poetas Mortos” conseguimos perceber diversas problemáticas que podemos associar e debater sobre escola e sociedade. Contudo, o momento chave do filme é o suicídio do personagem Neil Perry (Robert Sean Leonard), onde ninguém percebe, nem mesmo o telespectador, que o personagem chegaria a esse ponto. Ao analisar, conseguimos encaixar os fatores que levam o personagem a tirar a própria vida, mas durante o filme isso fica “difícil” de imaginar.
Dentro das relações familiares, Neil sente-se preso a cobrança que recebe por rendimento, além de não construir diálogo aberto com seus país. Esse é um problema recorrente nas famílias brasileiras, devido a muitas vezes não se levar a sério a intensidade de vida dos jovens, que por estarem face a seus primeiros contatos com problemas sentimentais reais, não sabem lidar, ou ainda, consideram que aquela dor não terá cura. O fato é, que a relativização das relações humanas, ou até, da percepção dos jovens e suas necessidades, é um fator que contribui para que em muitas situações, sem apoio psicológico, eles tomem tais medidas extremas.
Dentro das relações familiares, Neil sente-se preso a cobrança que recebe por rendimento, além de não construir diálogo aberto com seus país. Esse é um problema recorrente nas famílias brasileiras, devido a muitas vezes não se levar a sério a intensidade de vida dos jovens, que por estarem face a seus primeiros contatos com problemas sentimentais reais, não sabem lidar, ou ainda, consideram que aquela dor não terá cura. O fato é, que a relativização das relações humanas, ou até, da percepção dos jovens e suas necessidades, é um fator que contribui para que em muitas situações, sem apoio psicológico, eles tomem tais medidas extremas.
Destaca-se nesse processo a época em que foi produzido o filme. Em 1989 não há um amplo debate, como possuímos na atualidade sobre o suicídio, e principalmente, sobre pressão social e depressão (considerada a doença do século XXI). Contudo, é esse caráter que transmite uma linguagem contemporânea para a obra, conseguindo trazer para nós essa sensação de peso, além de fazer com que empaticamente nos identifiquemos com os personagens da obra.
Sendo assim, a atitude do personagem pode ser comparada a visão existencialista de Albert Camus, autor do livro “O Estrangeiro”. Camus defende a teoria do Absurdismo, que nada mais é do que defender a ideia que o maior absurdo que existe é a existência humana, e ela não faz sentido. Para ele, o único problema real filosófico para a teoria é o suicídio. Na visão dele, quando aceitamos o absurdo de existir, e que isso não tem sentido, conseguimos viver sem o peso de alcançar objetivos, pois, nada disso importa. Contudo, Neil Perry está em busca de sentido, como a maioria de nós, e essa angústia existencial nos cobra para que sigamos por duas vias: para o que temos que fazer, e para o que queremos fazer. Ao ser confrontado com isso, o personagem decide que não vale a pena existir, e isso não cabe a nós julgar e nem entender, apenas aceitar. Entretanto, alerta para o fato de que este é um problema real e não devemos evitá-lo, mas sim, debate-lo amplamente com professores e estudantes nas instituições de ensino.
Sendo assim, o filme nos traz uma sensação de vazio e reflexão, quando se trata do viés do suicídio, a sensação de impotência do personagem John Keating (Robin Williams) é compartilhada por muitos professores que não conseguem atingir seus alunos, ou ainda, que sentem-se culpados por tal sentimento. Contudo, nos demonstra que arte e conhecimento derivam também de paixão e prazer, e ao passar isso aos estudantes, podemos ressignificar a escola e o processo de ensino como todo.
Sendo assim, a atitude do personagem pode ser comparada a visão existencialista de Albert Camus, autor do livro “O Estrangeiro”. Camus defende a teoria do Absurdismo, que nada mais é do que defender a ideia que o maior absurdo que existe é a existência humana, e ela não faz sentido. Para ele, o único problema real filosófico para a teoria é o suicídio. Na visão dele, quando aceitamos o absurdo de existir, e que isso não tem sentido, conseguimos viver sem o peso de alcançar objetivos, pois, nada disso importa. Contudo, Neil Perry está em busca de sentido, como a maioria de nós, e essa angústia existencial nos cobra para que sigamos por duas vias: para o que temos que fazer, e para o que queremos fazer. Ao ser confrontado com isso, o personagem decide que não vale a pena existir, e isso não cabe a nós julgar e nem entender, apenas aceitar. Entretanto, alerta para o fato de que este é um problema real e não devemos evitá-lo, mas sim, debate-lo amplamente com professores e estudantes nas instituições de ensino.
Sendo assim, o filme nos traz uma sensação de vazio e reflexão, quando se trata do viés do suicídio, a sensação de impotência do personagem John Keating (Robin Williams) é compartilhada por muitos professores que não conseguem atingir seus alunos, ou ainda, que sentem-se culpados por tal sentimento. Contudo, nos demonstra que arte e conhecimento derivam também de paixão e prazer, e ao passar isso aos estudantes, podemos ressignificar a escola e o processo de ensino como todo.
COMO CITAR ESSE ARTIGO:
PEIXER, Arthur Luiz. O Suicídio em Sociedade dos Poetas Mortos. In: Blog EnsinArthur. Disponível em: http://ensinarthur.blogspot.com/2020/06/o-suicidio-em-sociedade-dos-poetas.html . Publicado em: 26 de junho de 2020. Acesso: [informar a data].
PEIXER, Arthur Luiz. O Suicídio em Sociedade dos Poetas Mortos. In: Blog EnsinArthur. Disponível em: http://ensinarthur.blogspot.com/2020/06/o-suicidio-em-sociedade-dos-poetas.html . Publicado em: 26 de junho de 2020. Acesso: [informar a data].
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